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“A um deu cinco talentos, a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade; e seguiu viagem” (Mateus 25:15).
Um violinista, bastante elogiado em seus concertos, tinha um irmão que era pedreiro. Certo dia, uma mulher disse extasiada ao pedreiro: “Deve ser maravilhoso ter um violinista tão famoso na família.” A seguir, não querendo insultar o pedreiro, ela continuou: “Claro que nós não temos o mesmo talento, e até em uma família, alguns têm mais talentos que os outros.”
O pedreiro respondeu à mulher: “Eu sei muito bem disso! Meu irmão violinista não entende nada sobre colocar tijolos. Se ele não fosse capaz de conseguir dinheiro tocando seu violino, não poderia contratar um sujeito competente como eu para construir uma casa. Se fosse necessário ele construir a casa para morar, estaria arruinado.”
Se desejamos construir uma casa, não precisamos de um violinista. Se pretendemos contratar uma orquestra, não necessitamos de um pedreiro. Não há dois de nós exatamente iguais. Não temos todos os mesmos dons e habilidades. Somos responsáveis por exercitar os dons que possuímos e não aqueles que gostaríamos de possuir. E quando temos de tomar decisões sobre nossa própria vida e sobre qual direção tomar, devemos enfocar nossas forças e não nossas fraquezas.
Precisamos conhecer a nós mesmos. Temos de saber o que fazemos bem e nos empenhar nisso com todas as forças. Nossa determinação e esforço realçará nossas virtudes e ocultará as nossas debilidades.
Cada um de nós tem seu próprio valor. Não podemos medi-lo comparando-o com os demais. Deus nos deu talentos e cabe a nós desenvolvê-los com todo amor e prazer. Deus não deseja que façamos mais do que Ele espera de nós e nos tornamos uma grande bênção quando cumprimos a nossa parte no cenário da vontade do Senhor.
Deixamos, muitas vezes, a felicidade escapar simplesmente porque estamos empenhados em nos parecer com uma outra pessoa. Enganamo-nos. A verdadeira