woody allen
Woody Allen é um cineasta americano, mundialmente conhecido e completamente aclamado pela critica do mundo cinematográfico. Mais o que os filmes de um comediante tem haver com filosofia? Ora, a obra cinematográfica de Woody, além de seus trabalhos como escritor, comediante stand-up, sempre trazem camuflados em algum tema, teorias filosóficas tão dispares entre si, como o existencialismo, a teoria do utilitarismo, etc... seus filmes são um retrato interessadíssimo de neuróticos perdidos em um mundo de ilusão, que buscam explicações em psicanalista que nada falam ou ajudam, o religiosismo judaico, cristão; ou seja, faz um cinema com seus filmes, com força diante do absurdo existencial, que talvez, assuste os que não entendem do filosofar.
Não que todos os seus filmes sejam incoerentes entre si, ou relacionados com o mesmo tema, mas as circunstâncias filosóficas dos filmes de Woody Allen extasiam qualquer um que tomar em si, consciência que ali há um filosofar estreito, sincero, e, no entanto, embalado em um humor caótico, judaico, sentimental, puro, que para alguns, seja até preconceituoso, em relação a alguns temas, que o cineasta aborda de forma direta. O sexo, a angústia diante da existência de Deus, o sentido da vida, o nexo entre o amor e o não-se-amar, o suicídio, o porque da existência das artes, o terrível livre-arbítrio, nossas escolhas, as falhas do destino, o sentido da angústia, o prazer de ser, o não querer ser, o modo como devemos levar a vida. Tudo isso são temas que aproximaria e aproxima Woody Allen da filosofia de filósofos como Freud (a sexualidade e a psicanálise), Kierkegaard (o conceito da angústia), Sartre (somos condenados a liberdade). É claro que se tratando de um cineasta, o preconceito em torno de aceitar os temas no filme de Woody, podem ser grandes, mais devemos levar em conta o todo da sua obra, sua vida etc., assim teremos já um estabelecimento mental diante das angústias dos seus personagens e suas próprias. Os