Wolfhart pannenberg
TEOLOGIAS DO AUTOR
O cristianismo deve sempre argumentar, sem nunca se furtar a prover respostas ao mundo através de um esforço conceitual.
Admirador da teologia de Karl Barth, especialmente de sua ênfase na soberania de Deus na sua revelação.
Entende que a história apresenta o aspecto do mundo de nossa experiência, a qual, de acordo com a fé judaica e cristã, revela a presença de Deus em sua criação.
Pannenberg participou da organização de um círculo de teólogos para refletir acerca da realidade de Deus a partir da experiência histórica, da tradição, da exegese crítica e, também da reflexão filosófica e teológica.
Este círculo entendeu que não existe nenhuma abordagem conceitual direta a Deus e nem de Deus à realidade humana, mas que a presença de Deus está escondida nas indicações da história. Para eles, “o mesmo Deus da revelação toma lugar na história e justamente os escritos bíblicos sugerem esta chave da solução para o problema da teologia fundamental”.
“Dogmáticos da Doutrina da Revelação”, onde apresenta teses: Na primeira tese, apesar de admitir a presença de alguns exemplos contrários, ele afirma que, de um modo geral, na Bíblia a revelação aparece com uma natureza indireta. Na segunda, O Antigo Testamento afirma que o conhecimento de Deus primeiro vem no olhar para a sua ação na história, assim, o conhecimento divino é mediado pelas manifestações em cujo sentido é revelado o seu governo. Já na terceira tese, Pannenberg enfatiza novamente a importância do desenvolvimento da escatologia em Israel, cujas bases estão na universalização do conhecimento de Deus. Na quarta e última tese, o caráter ancipatório da revelação. Com o aparecimento e obra de Jesus, o aspecto central da expectativa judaica – a vinda do reino – é agora operada na revelação antecipatória do governo de Deus na pessoa e na