Wittgenstein: limites da linguagem
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS – CCH
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA
Wittgenstein: limites da linguagem
Montes Claros - MG
CLAYTON SOARES FONSECA
Wittgenstein: limites da linguagem
Artigo apresentado a professora Ms Ana Claudia Archanjo, como critério parcial de avaliação da disciplina Filosofia da Linguagem do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em História da Filosofia.
Montes Claros - MG
Wittgenstein: limites da linguagem
Wittgenstein nasceu em Viena, em 26 de abril de 1889, desde criança as suas habilidades apresentaram tendências para lidar com números, o destino mais próximo dele seria trabalhar nos negócios da família por não possuir nenhum talento para lidar com música ou teatro que era algo quase natural de membros da família. Por isso sua educação inicial não havia correspondência com a Filosofia, estudou engenharia mecânica na universidade de Manchester na Inglaterra. Sabe-se que durante três anos, dedicou-se a pesquisas aeronáuticas, projetando um motor acionado a jato e um propulsor. Seus interesses, entretanto, começaram a distanciar-se dessa área, orientando-se para a matemática pura e, em seguida, para os fundamentos da matemática. Nessa época Wittgenstein encontrou por acaso os Princípios de Matemática, de Bertrand Russell que lhe despertou grande entusiasmo. Como resultado, decidiu abandonar a engenharia e, em 1912, ingressou no Trinity College, a fim de estudar com Russell. Sob sua orientação dedicou-se à lógica. Realizando progressos surpreendentes. Na Primeira Guerra Mundial, Wittgenstein alistou-se no exército austríaco como voluntário. Durante os anos de caserna, trabalhou intensamente, redigindo o que seria mais tarde uma de suas obras mais conhecidas o Tractatus Logico-Philosophicus. Em agosto de 1918,