O problema lógico/epistemológico em wittgenstein e suas consequências.
AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA TEORIA DO CONHECIMENTO II
Professor: Fábio Maimone
Marcela Gomes Moura Ribeiro – 4º semestre
O problema lógico/epistemológico em Wittgenstein e suas consequências.
Wittgenstein é Positivista-idealista; positivista porque desenvolve o problema da linguagem: o que posso dizer? Que nome que diz melhor o objeto; e idealista porque coloca em questão a relação do mundo (estados de coisas) com o sujeito que é transcendental, porque é limite do mundo.
Alguns autores dividem o pensamento de Wittgenstein em duas fases: Wittgenstein do Tractatus Logico-Philosophicus chamado de Wittgenstein “1” e o Wittgenstein das Investigações Filosóficas chamado de Wittgenstein “2”. Mas o que se tem verificado é que não há uma ruptura entre Wittgenstein “1” e “2”, o Wittgenstein “2” é consequência, continuação do Wittgenstein “1”; o que ele irá desenvolver nas Investigações Filosóficas de modo mais didático, explicativo ele já havia colocado em questão no Tractatus Logico-Philosophicus de uma forma mais enigmática.
O conhecimento em Wittgenstein se dá através da linguagem, que é num primeiro momento instrumento para conhecer o mundo e posteriormente é também instrumento para projetar um novo mundo, intencionar um novo mundo.
Na primeira fase sua preocupação era com a escolha do melhor nome para dizer o objeto – a linguagem possui um rigor lógico. Na segunda fase ele vai flexibilizar a linguagem. O nome já não é importante, o essencial é saber a função do objeto, para que ele serve. É quando ele desenvolve os jogos de linguagem. Ele percebe que para haver comunicação, troca de conhecimento, conexão entre os mundos é necessário que haja um mínimo de familiaridade na linguagem, ela precisa ser entendida publicamente. É preciso criar regras e convenções para que haja um mínimo de semelhança que faça a ponte entre os mundos. Cada um é limite do seu mundo. Ninguém vai sentir a minha dor, mas através da