Why nations fail

ACEMOGLU, D.; ROBINSON, J. A. Why nations fail : the origins of power, prosperity and poverty. 1st. New York: Crown Publishers, 2012. xi, 529 p. ISBN 9780307719218.

A idéia principal do livro é que as instituições historicamente criadas em um determinado território podem explicar os diferentes caminhos do desenvolvimento. A evolução institucional de cada nação conduz cada uma por trajetos distintos.
A formação das sociedades durante o seu período colonial responde porque as instituições dos EUA são tão mais favoráveis ao sucesso econômico do que as instituições da América Latina.
A colonização espanhola/portuguesa já havia ocupado as terras desejáveis da América quando a Inglaterra (devastada pela guerra civil da duas rosas – York x Lancaster) se lançou nos esforços de colonização. A escolha da América do Norte como território a ser colonizado não ocorreu em razão de sua atratividade, mas sim porque esse era o território que ainda estava disponível para o avanço colonizador.
Após algumas tentativas fracassadas de colonização das terras do norte, o capitão John Smith, cujos escritos sai umas das principais fontes de informação acerca da fase inicial do desenvolvimento da colônia, foi o primeiro a perceber que o modelo de Pizarro e Cortez não funcionaria na América do norte. Smith percebeu que se eles quisessem ter uma colônia viável, os colonizadores é que teriam que trabalhar. Ele então pediu para os diretores da “Virginia Company” que enviassem as pessoas certas. Ao invés de enviar ourives, eles deveriam enviar ferreiros. (Acemoglu e Robinson, 2012, p. 23)
Segundo os autores, o livro mostra que enquanto as instituições econômicas são cruciais para determinar se um país é pobre ou próspero, é a política e são as instituições políticas que determinam quais instituições econômicas um país tem.
Para eles, as boas instituições econômicas dos EUA são resultantes das instituições políticas que gradualmente emergiram no país após 1619, ano em que ocorreu