weber

Weber faz comparações de diversos estudos realizados em diferentes épocas e locais. Por exemplo: astronomia babilônica, fundamentação matemática grega, métodos experimentais renascentistas e afins;
‘’Chamaremos de ação econômica ‘capitalista’ aquela que se basear na expectativa de lucro através da utilização das oportunidades de troca, isto é, nas possibilidades (formalmente) pacíficas de lucro’’. Com isso, Weber afirma que ‘’capitalismo’’ é mais que impulso para ganho e ânsia pelo lucro, pois equivale à procura do lucro, mas um lucro renovável, de rentabilidade.
‘’A empresa capitalista e o empreendimento capitalista, não só como empreendedores ocasionais, mas também como empresas duradouras, existiam de longa data e em toda parte. ’’. Os estudos feitos pelo autor tem como ponto de partida o capitalismo europeu e americano. Todavia, Weber consegue identificar traços capitalistas na índia, China, Egito, Babilônia, Idade Média e entre outros.
Weber afirma que a origem da matemática, física, mecânica não é relevante; mas a utilização técnica dos conhecimentos científicos tão importantes para as condições de vida e pelas considerações econômicas.
Os fatores mais importantes são as estruturas racionais do direito e da administração, e não apenas nos meios técnicos de produção (como num determinado sistema legal ou administração orientada por regras formais).
O racionalismo econômico, embora dependa parcialmente da técnica e do direito racional, é ao mesmo tempo determinado pela capacidade e disposição dos homens em adotar certos tipos de conduta racional.
Espírito do capitalismo: não só realidade histórica, mas o conjunto genético de relações individuais. Alguns princípios: tempo é dinheiro, dinheiro pode gerar dinheiro e seu produto gerar mais dinheiro.
O que é pregado, não é uma simples técnica de vida, mas sim uma ética peculiar (que orienta nossas vidas). Não tem a ver com bom senso comercial, mas sim um ethos.
O homem é dominado pelo dinheiro, pela aquisição