Weber
Phillip Eltz
Resenha sobre o texto 23 (Max Weber)
Em sua obra, a Ética protestante, o sociólogo Max Weber deixou um importante legado para a sociedade moderna. É sua obra mais reconhecida e também a mais divulgada com o passar dos anos. Weber aborda os princípios básicos do capitalismo e a influência do protestantismo para a construção de valores imprescindíveis para o desenvolvimento econômico. Por ser alemão, o autor deixa claro o seu ponto de vista protestante em relação à postura dos indivíduos e de como eles evoluíram para o progresso, através de suas riquezas.
Weber começou a analisar mais profundamente as doutrinas protestantes, pois percebia que eles obtinham um esmero único por atividades e afazeres ligados ao mundo dos negócios e detinham uma organização extremamente disciplinada nas rotinas cotidianas. E nessas doutrinas que o autor percebeu que existia um “ethos voltado para o mundo”, do qual são típicas do Anglicanismo e do Calvinismo. Weber decreta que os pensamentos calvinistas tinham a intenção de desmascarar os dogmas que foram originados pela “Doutrina da predestinação”.
O trabalho realizado com regularidade enobrecia o bom cristão. O exercício de uma atividade remunerada também era útil para dissipar a profunda incerteza, ansiedade e o sentimento de se sentir menosprezado, acarretados pela Doutrina da predestinação e introduzir uma autoconfiança que concedia aos fiéis considerarem estar entre os preferidos. Dessa forma a atividade remunerada, bem como o desenvolvimento racional e metódico da ética da vida do fiel, tornou-se santificado ou essencial.
O trabalho regularizado e a própria riqueza do indivíduo se transformaram numa avaliação para provar se poderiam ou não obter a salvação. Com isso, Weber afirmou que a análise sociológica não deve se ater somente nos interesses materiais, no poder e nas forças estruturais e omitir as forças culturais e a “ética econômica”. Porém, rejeitava uma visão