Weber
Faculdade de Comunicação Social
Disciplina: Sociologia
Aluno: Fabio Porto Madeira
A Sociologia Compreensiva
WEBER, M. Economia e Sociedade, Vol I. Ed. UNB, Brasília.
Capitulo III – Os Tipos de Dominação
1- A vigência da legitimidade
Dominação: “a probabilidade de encontrar obediência para ordens especificas (ou todas) dentro de determinado grupo de pessoas.” (p.139)
“Certo mínimo de vontade de obedecer, isto é, de interesse (externo ou interno) na obediência, faz parte de toda relação autêntica de dominação.” (p.139)
“toda dominação (...) requer normalmente (não invariavelmente) um quadro de pessoas, isto é, a probabilidade (normalmente) confiável de que haja uma ação dirigida especialmente à execução de disposições gerais e ordens concretas, por parte de pessoas identificáveis com cuja obediência se pode contar.” (p.139)
Obediência por costume ou de modo puramente afetivo, ou por interesses materiais ou por motivos ideais (racionais referentes a valores):
“Mas nem o costume ou a situação de interesses, nem os motivos puramente afetivos ou racionais referentes a valores da vinculação poderiam constituir fundamentos confiáveis de uma dominação. Normalmente, junta-se a esses fatores outro elemento: a crença na legitimidade.” (p.139)
“é conveniente distinguir as classes de dominação segundo suas pretensões típicas à legitimidade.” (p.139)
“A ‘legitimidade’ de uma dominação – já que guarda relações bem definidas para com a legitimidade da ‘propriedade’ – tem um alcance que de modo algum é puramente ‘ideal’. (p.140)
“A obediência de um individuo ou de grupos inteiros pode ser dissimulada por uma questão de oportunidade, exercida na prática por interesse material próprio ou aceita como inevitável por fraqueza e desamparo individuais. Mas isso não é decisivo para identificar uma dominação. O decisivo é que a própria pretensão de legitimidade, por sua natureza, seja ‘válida’ em grau relevante, consolide sua