walter benjamin
Em 1915, conhece o filósofo e historiador Gerschom Gerhard Scholem, de quem se torna grande amigo.
Após estudar filosofia na Universidade Freiburg im Breisgau, doutorou-se pela Universidade Bern, em 1919, com a tese O conceito de crítica de arte no romantismo alemão.
Com a ascensão do nazismo ao poder, Benjamin, já balado por dificuldades materiais, exilou-se em Paris, em 1935.
Com a invasão da França pelos alemães, em 1940, juntou-se a um grupo de refugiados que tentava a fuga pelos Pireneus. Detido na fronteira pela polícia espanhola, que ameaçou entregar o grupo à Gestapo, Benjamin suicidou-se. No dia seguinte, contudo, as autoridades permitiram a passagem do grupo.
Crítico de idéias e fatos
Walter Benjamin é considerado um dos mais importantes pensadores modernos. Em vida, seus escritos não alcançaram repercussão, embora ele já fosse respeitado em alguns círculos, conseguindo o estímulo decisivo de filósofos como Ernst Bloch e T. W. Adorno.
Adorno, aliás, responsável pela edição póstuma das obras de Benjamin, considerou-o antes de tudo como um filósofo que teria tentado subtrair-se ao pensamento classificatório, filosofando contra a filosofia.
O que mais interessa na obra crítica de Benjamin é a abordagem de temas concretos da literatura, da arte, das técnicas, da vida social, etc., sem abandono do rigor conceitual. Benjamin é, por isso, além de filósofo, um crítico de ideias e fatos.
Os escritos de Benjamin ficaram esparsos em periódicos e só três livros foram por ele publicados em vida. Além de sua tese de doutoramento, publicou uma tese reabilitando o barroco alemão (Origem da tragédia alemã) e um volume de ensaios e reflexões (Rua de mão única), ambos em 1928.
Entre seus ensaios destacam-se "As