Walker Evans
VIDA & OBRA
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Walker Evans (1903-1975) é um dos mais influentes artistas do século 20, além de ser considerado o progenitor do fotojornalismo documental.
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Em 1922, quando terminou os seus estudos do secundário, decidiu que queria ser escritor, e em 1926 decidiu ir para Paris, mas impossibilitado como escritor, entregou-se à câmara fotográfica, onde implantou o que amava na literatura: lirismo, ironia, descrição incisiva e estrutura narrativa.
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Os seus primeiros trabalhos já exibiam a sua visão objetiva e extremamente atenta ao pormenor. Durante cinquenta anos, retratou com olhos de poeta e precisão da cultura americana moderna: cafés baratos, quartos simples, ruas centrais de pequenas cidades, povos indígenas na beira das estradas. Suas primeiras fotografias revelam a influência do modernismo europeu, estilo do qual se afastou para se aproximar do realismo, que enfatiza o papel do espectador e o poder poético de temas comuns.
VIDA & OBRA
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As primeiras imagens de Evans seguiam o estilo surrealista, que era a vanguarda da época. Ele registrou as linhas e arquiteturas dos edifícios de Nova Iorque, no melhor estilo Rodchenko. Mas encontrou sua verdadeira voz na fotografia após conhecer as imagens do lendário fotógrafo francês Eugene Atget.
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Os objetos podem falar muito sobre seus donos, esse conceito foi se desenvolvendo até que toda a imagem de Evans parece dizer mais do que aparenta. Cada detalhe no rosto do motivo, sempre encarando a câmera, cada objeto no fundo da cena parece estar cheio de significados implícitos.
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Dessa forma, Walker Evans foi o fotógrafo que aplicou de forma mais eficiente os conceitos da semiótica.
VIDA & OBRA
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A primeira câmara que Evans utilizou era uma câmara de bolso com negativos de
2.50 x 4.15 polegadas. Nas suas primeiras fotografias, feitas com essa câmara,
Evans as chamou de “cenas documentais”.
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Em 1935 entrou ao serviço da F.S.A.