Vício por batom

Vício por batom
O batom e seu poder de fascínio
Conquista o mercado e o consumo feminino e segue como carro chefe no setor de maquiagem
Texto e foto: Jacqueline Garcia
Esse comportamento de colorir os lábios era utilizado pelas rainhas egípcias em 5.000 a.C, com o intuito de ficarem mais belas. Já na Grécia Antiga, havia uma lei que impedia as mulheres de usarem batom antes do casamento e foi no século XIX que ele tornou-se popular. Em 1921 apareceu embalado em um tubo no berço da moda, Paris. Sua repercussão foi tanta que em 1930, os estojos de batom dominavam o mercado americano e se espalharam pelo mundo a fora.
Mercado promissor
Cada dia mais esse mercado cresce visivelmente acentuando a evolução da participação da mulher na sociedade. Dentro do mercado de cosméticos os fabricantes de maquiagem estão convencidos que o batom representa garantia de vendas em qualquer época do ano e foi responsável por um faturamento de R$ 278,1 milhões em 2004, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihnec).
Camaleão
Tons e sabores diversos, formas, texturas, durabilidade, hidratação entre outros recursos. Eles conquistarão os lábios de quem busca não somente a beleza, mas também tecnologia. Podem ser usado com vários looks ou até sem nenhum e representam diferentes papéis sociais como indícios de símbolos aptos no comportamento feminino e podem ser visto como um vício. E o caso de Carolina Assumpção, 33, que afirma ser viciada em batons e conta que desde os 7 anos, após cair na escola e bater a boca na escada, resultando numa cicatriz que para disfarça - lá Carolina pegou escondido na gaveta de sua mãe um batom. Esse foi o ponta pé para essa mania e fascínio por batons.
Daí em diante foi aderindo a diversas cores e marcas, Carolina conclui: “Não saio de casa sem um batom ele já faz parte de mim”. Fala que tem dia que acorda e prefere um rosa ou até um vermelho não importa a cor ele sempre o acompanha com a função