Certa vez, em uma cidade rural pequena, um trabalhador acorda estressado com seu despertador barulhento que interrompe seu sonho perfeito pela manhã. Contra a sua vontade, ele levanta para se arrumar e se preparar para mais um dia de trabalho na empresa de corte e poda de árvores. Depois de horas de trabalho pesado, o trabalhador exausto decide ir para um barzinho perto da empresa, tentando mudar sua rotina diária. Na segunda dose de bebida, ele começa a desabafar sobre sua vida para uma mulher desconhecida, que estava sentada ao seu lado. O rapaz conta que sua vida é dedicada ao dinheiro e nada mais, além disso. Ele se sente preso num plano de outra pessoa. Ter uma rotina, um trabalho, uma hipoteca. A moça, então, deixa um guardanapo sobre a mesa e sai ás presas. Ao verificar aquilo, o mesmo fica assustado, pois nele estava escrito de batom vermelho: "O dinheiro também virou meu inimigo. Entretanto, preciso dele para conseguir bancar meus vícios. Não se prenda á ele assim como eu, somente você pode se libertar”. Na manhã seguinte, em seu trabalho, ele se depara com sua foto junto de seu avô num porta retrato moderno, que enfeitava a mesa. Eis que suas lembranças de infância voltam á tona, principalmente, a da mangueira que ambos plantaram juntos no quintal do seu querido avô. Porém, a frustração toma conta ao se recordar que perdeu o sítio, que seu avô lhe havia deixado de herança, num jogo de apostas. Decidido a tomar uma atitude após refletir sobre o caminho em que sua ambição incontrolável o levou, o trabalhador acaba denunciando a própria empresa pelos cortes ilegais que a mesma praticava. Com sua saída da empresa, o jovem rapaz começa a investir seu dinheiro que havia juntado todos esses anos da forma que achava correto e monta a sua floricultura. O grande diferencial do seu negócio eram suas mudas que continham cartões que passavam mensagens inspiradoras, buscando com esse projeto fazer com que as pessoas plantem tais ideias não somente na