Vulvovaginites
INTERNATO MÓDULO SAÚDE DA MULHER
UFAM
Adalberto Cerqueira
Diego Egashira
Israel Oliveira
Paulo Raphael
Definição
◦ Desequilíbrio da flora vaginal
◦ ↓ Lactobacilos e ↑ Gardnerella vaginalis
Incidência
◦ 40-50%
Queixas
◦ 50-70% assintomáticas
◦ QP odor fétido “peixe podre” pós-coito / menstrual
◦ Corrimento discreto, fluido, branco-acinzentado (mais comum) ou amarelado (raro), não aderente e odor fétido
◦ Ausência de sinais inflamatórios
Diagnóstico
Leucorréia fluida, homogênea e cinzenta pH vaginal > 4,5
Critérios de Amsel
(≥3)
Teste das Aminas (Whiff Test) positivo KOH 10%
Exame Microscópico a Fresco
Clue cells ou céls guia
Tratamento
◦ DERIVADOS IMIDAZÓLICOS
Sintomáticas e Assintomáticas (cirurgia ginecológica)
Taxa cura DU (84%) e esquema 7 dias (95%)
DU se risco de descontinuação
Não recomendado o tto dos parceiros
Gestantes sintomáticas e assintomáticas com risco de TPP
Trichomonas vaginalis
◦ Protozoario flagelado, aeróbio facultativo
◦ Única forma: Protozoito
◦ Móvel por sua membrana ondulante e flagelos (4)
◦ Único e exclusivo dos seres humanos
É UMA DST!!!!
Homens: Assintomáticos/ Uretrite não gonocóccica.
Mulheres:
Abundância de sintomas inflamatórios
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Prurido Vulvar
Ardência Vulvar
Hiperemia e Edema Vulvar
Dispareunia
Disúria
Polaciúria
Corrimento Vaginal
Cuidado com ITU
Corrimento Vaginal
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Abundante
Bolhoso
Mal cheiroso
Branco/ Amarelado/ Amarelo- Esverdeado
Ao exame físico + semiologia armada:
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Colo em framboesa ( colpite focal e difusa)
Colo Tigróide/ pele de onça. pH vaginal > 4,5
Teste de Whiff +
Microscopia a fresco: Parasita Vivo
Sempre com componente sistêmico:
• O tratamento do casal e a abstinência sexual durante o
Secnidazol 1g
DU
período de tratamento é