vulnerabilidade
Vulnerabilidade
O termo vulnerabilidade deriva do latim, velnus – ferida.
Quando se refere a pessoas, expressa de um modo geral, a possibilidade de alguém ser ferido.
O carácter probabilístico da vulnerabilidade, torna-a interessante, pelo facto de ser aplicável a qualquer dano ou condição de interesse para a saúde pública, superando portanto, a tradicional abordagem das estratégias de redução de risco emprega pela epidemiologia, pois a grande pretensão é a busca da síntese dos três planos: individual, social e programático. Ayres (2003) define três planos interdependentes
Vulnerabilidade biológica/Individual
Representa o que a pessoa é, faz, pensa e quer, e o ao mesmo tempo a expõe ou não à aquisição de um agravo de saúde.
Assim na componente individual de vulnerabilidade, incluemse, entre outros, raça, sexo, idade e situação de saúde atual.
Diz respeito ao grau e á qualidade de informação que os indivíduos dispõem sobre o problema. À capacidade de processar essas informações, de incorporá-las no seu cotidiano de preocupações e às possibilidades de transformar essas mesmas em práticas.
Vulnerabilidade Social
É atribuída ao modo de obtenção de informações (…)como acesso aos meios de comunicação, escolaridade, disponibilidade de recursos materiais e possibilidade de enfrentar barreiras culturais. Dessa forma, a vulnerabilidade social do idoso é decorrente de uma diversidade de circunstâncias com as quais essas pessoas convivem cotidianamente. Vulnerabilidade Programática/Institucional
Abrange o grau e a qualidade de compromisso, recursos, gerência e monitoramento de programas nacionais, regionais ou locais de prevenção e cuidados.
Essa componente da vulnerabilidade orienta ações educativas para além do carácter normativo e centrado no objeto, repensando ações em saúde como encontro de sujeitos.
Inclui, ainda, programas voltados à prevenção, à assistência e ao controle.
A OMS estima