Vulcão krakatoa
“Outros vulcões já haviam explodido antes, e outros explodiriam no futuro, mas a erupção do Krakatoa teve uma dimensão inédita e até hoje não igualada. A explosão não destruiu apenas a montanha que formava o vulcão: ela riscou do mapa a própria ilha onde a montanha estava situada. Não por acaso, o nome Krakatoa tornou-se sinônimo de catástrofe”.
O vulcão Krakatoa entrou em erupção na Indonésia em 26 de agosto de 1883 às 12h53min e durou até a noite seguinte. O som de sua explosão foi ouvido por diversas regiões próximas (outros países), como: Austrália, Singapura, Krakatau. Suas cinzas subiram até 27km, com velocidade de 160km/h. No dia imediato houve quatro erupções (sete mil vezes mais potente que a bomba atômica de Hiroshima) que quase destruiu a ilha, afundando dois terços dela na câmara magmática e formando uma caldeira submarina.
Essa catástrofe aconteceu porque a Indonésia possui 17.000 ilhas localizadas em uma zona de convergência de duas placas tectônicas, o choque entre essas placas pode ativar qualquer um dos 130 vulcões existentes na região, e quando isso acontece, milhões de toneladas de material vulcânico são lançados ao ar.
A força da explosão provocou diversos tsunamis, alguns com até 40 metros de altura, que destruíram, cerca de 300 aldeias nas ilhas costeiras do estreito de Suma, afundando ou provocando severos estragos em 6.500 embarcações.
DESASTRES AMBIENTAIS:
Antes e depois das erupções do vulcão Krakatoa:
Durante a erupção, parece que o Perboewatan, Danan e a metade norte de Rakata colapsaram na câmara magmática, formando assim uma caldeira submarina e destruindo dois terços da ilha.
A explosão tsunamis, até 40m de altura, que destruíram as linhas costeiras do estreito de Sonda. Muitas das ilhas mais perto foram completamente submergidas, lançaram cerca de 3000 pessoas ao mar, e destruiu todos os sinais de ocupação humana. Estes tsunamis, foram observadas em todo o oceano Índico, no Pacífico,