“Voz, Música, Ritmo” A voz do ator não pode ser desassociada do corpo, do qual é um prolongamento. A análise da voz impõe um conhecimento do aparelho vocal, que compreende em aparelho respiratório, a laringe e as cavidades de ressonância. O aparelho respiratório é responsável pela inspiração e expiração. Na análise do som da voz, devemos relevar o trabalho físico da respiração, medir os esforços e as energias gastos, determinar se a respiração (inspiração/ expiração) é audível e que sensações e emoções veicula. Compreender e analisar o texto e a cena, é antes de tudo, perceber os blocos do discurso, utilizar os intervalos para poder descansar ao longo do percurso. A laringe é o órgão que produz as variações de altura que se pode dividir em registros. O ator experiente estará em condições de reconhecer os cinco principais registros: voz de peito (registro grave), voz de falsete, voz mista, strohbass, assobio. Não se deve confundir os registros com os modos de emissão, pois há uma diferença.Os ressoadores são constituídos pelas cavidades que o som laringeado deve atravessar para chegar ao ar livre: faringe, cavidade bucal, naso-faringe, fossas nasais. Como fatores objativos temos a intonação, que é uma fonte considerável de informações que muitas vezes ultrapassam muitas vezes o quadro objetivo e possuem conotação individual e cultural. O tom de voz é o que torna grave ou aguda, o que é imputável a altura. A intensidade caracteriza a potencia ou a fraqueza da voz, enquanto o timbre diz respeito a voz, clara ou escura, apagada, velada, etc. O conhecimento do esquema intonativo da língua e a percepção da melodia, darão indicações precisas sobre o estado da personagem, mesmo se as variações individuais entre os locutores são consideráveis. A intensidade da voz resulta da pressão do ar pulmonar acima das cordas vocais e da resistência das ultimas. É um fator pertinente que depende simultaneamente da anatomia-fisiologia do sujeito, de seus hábitos e de sua