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O processo de moagem do milho por via úmida é constituído por varias etapas, primeira delas e a chegada do milho já debulhado na fabrica, como o endosperma apresenta uma estrutura compacta e solida, chamada albumina onde os grânulos de amido são envolvidos, os grão de milho são molhados em acido sulfúrico (SO2), para que a albumina se torne solúvel, assim fazendo a separação do amido, esse processo é realizado em tanques de maceração. Os grãos permanecem nesses tanques por 48 horas em temperatura de 50°C, o inchaço dos grãos facilita a separação do amido.
Logo depois, os grãos de milho são encaminhados para um moinho, onde o atrito provocado quebra os grãos, eliminando o pericarpo e separando o gérmen do endosperma. O amido e o glúten são praticamente liberados nesta etapa. Então estes são encaminhados para um hidrociclone, pois existe uma diferença de densidade entre o germe e o endosperma que apresenta uma densidade superior, ele escoa para o fundo do hidrociclone (underflow), sendo despejado em tanques e o germe possui menor densidade é encaminhado para a saída superior do hidrociclone (overflow).
O underflow que saiu do hidrociclone é novamente moído, pois ele é constituído de fibras e endosperma, isto para obter o máximo de amido possível. Utilizando um desintegrador de discos, no qual o resultado é obtido pela combinação de impacto e atrito. O produto obtido agora passa por uma peneira côncava na vertical, pois esse produto contém amido, glúten e fibras e a separação é realizada pela diferença de tamanhos entre eles. As peneiras possuem malhas de 50, 75, 100, 150μm, onde as de malhas de 50μm são utilizadas para a lavagem das fibras e separação dos grânulos de amido, logo em seguida encaminha para uma peneira centrifuga e depois comprimidas, apresentando umidade entre 65 a 75%. As fibras junto com o concentrado dos evaporadores e a torta de germe e por ultimo o glúten que será separado do amido,