voto em branco
Índice [esconder]
1 No Brasil
2 Em Portugal
3 Ver também
4 Referências
5 Ligações externas
No Brasil[editar]
No Brasil, de acordo com a lei Nº 9.504, de 30 de Setembro de 1997, o voto em branco é registrado para fins estatísticos, mas não é computado para candidato ou partido político que esteja em vantagem na quantidade do numero total de votos. Sendo assim, tanto os votos em branco como os votos nulos não possuem validade de seleção de candidatos em si.1
Em alguns sistemas eleitorais, a opção "Nenhum dos Anteriores" é inclusa na cédula de votação, opção esta similar ao voto em branco, sendo interpretada por alguns como uma forma de voto de protesto.
É diferente do voto nulo, pois nesse se digita o número de um partido que não existe. No voto em branco, aperta-se a tecla Branco na urna.
Em Portugal[editar]
Em Portugal, o voto em branco é o voto sem marcação da escolha do eleitor, considerando-se votos brancos, todos os boletins de voto que não ostentam nenhum tipo de rasgo ou de marca escrita, seja uma cruz, um risco, uma assinatura ou desenho. Desta forma, o eleitor pretende rejeitar os candidatos e/ou os partidos, todavia, não o regime representativo. Poderá significar que, caso houvesse outros candidatos poderia votar neles. Retira a legitimidade “moral” ao orgão legislativo - e executivo - eleito, mas não retira a legitimidade jurídica e política. Tem inerente a ideia do “tanto faz”, é indiferente, para o eleitor, que um ou outro partido ou candidato seja(m) eleito(s). Para o eleitor, que vota em branco, não é importante quem vença a eleição, pode, também, não se identificar com nenhuma das escolhas ou pode não se achar capaz de escolher entre os concorrentes. Em Portugal este voto não é relevante para a contagem