Voluntariado inteligente
Voluntário Inteligente
INTRODUÇÃO
O voluntariado, constitui expressão do exercício de uma cidadania ativa e traduz-se numa relação solidária com o próximo, de forma livre, embora enquadrada numa entidade promotora, visando a resolução de problemas que afetam a sociedade em geral ou grupos sociais específicos. Enquanto prática concreta, pode tomar duas formas: voluntariado de Direção, que inclui os titulares dos órgãos das instituições sociais sem fins lucrativos; e voluntariado de Execução, onde se incluem tanto aqueles que exercem o apoio direto aos beneficiários destas instituições, como aqueles que apoiam, ainda que pontualmente, a dinamização das atividades ou o funcionamento das próprias organizações. O trabalho voluntário no Brasil existe há cinco séculos. Pesquisadores indicam como início desta atividade a fundação da Santa Casa de Misericórdia em Santos, em 1.532.
Em nosso país, o trabalho voluntário abandona o amadorismo e busca a profissionalização para atingir um objetivo mais ambicioso: o lucro, na forma do maior número de cidadãos atingidos e, para isto as instituições contratam especialistas no mercado, e os voluntários passam a atuar de maneira mais técnica. Em complemento as empresas privadas já consideram como diferencial curricular a participação do pretendente ao emprego a sua participação em ações voluntárias.
Surgem cada vez mais as Centrais de Voluntariado, já tendo registrado cerca de 19, espalhadas pelo país em quatro áreas de atividades: Educação, saúde, cultura, recreação e assistência social. Atualmente as entidades fornecem certificados de atuação como voluntário o que torna o trabalho mais atrativo e significativo, uma vez que tem-se a oportunidade de retorno do mesmo.
A definição de voluntariado, de acordo com legislação portuguesa (Lei n.º 71/98) considera como tal: “Ações de interesse social e comunitário, realizadas de forma desinteressada por pessoas, no âmbito de projetos, programas e outras formas de