Volta
Não obstante tamanha liberdade, parece que isso nos tem feito cômodos, como se fôssemos uma parcela da sociedade, mais um grupo social, que deve ser respeitado pela nação e lutar pelos seus direitos contra grupos que intentam coisas que não concordamos. Não quero aqui dizer que não devemos usufruir de nossos direitos e deveres de cidadãos, mas me parece que a igreja se esqueceu de algumas coisas: “Eles não são desse mundo, como eu do mundo não sou”.
Jesus asseverou que o sistema desse mundo não nos entenderia, não nos aceitaria e pior, nos perseguiria. Foi assim que o receberam e, portanto, os discípulos não deveriam esperar sorte melhor.
Penso que, ao invés de lutar contra o mundo para ser aceito (uma luta inglória), visto que a nossa luta não é contra carne e sangue, deveríamos manter o foco de nossas vidas na proclamação do Evangelho da Graça do Senhor Jesus Cristo, pois essa é a maior força do universo e nos pertence. Nada tem maior poder de mudança e transformação do que a proclamação corajosa e desimpedida de Jesus Cristo.
O apóstolo Paulo afirma isso de várias formas. Ele disse que a única coisa que importava conhecer era a Cristo e esse crucificado – “longe de mim esteja, gloriar-me a não ser na cruz”. “Tudo faço e de todas as formas para ganhar alguns” era o grito de alguém sedento por almas e com uma única missão: a proclamação de um Evangelho pelo qual valia a pena morrer – “Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus de