Voleibol Adaptado
No voleibol Paraolímpico sentado, a rede tem cerca de 1,15 metro de altura (masculino) e 1,05 (feminino), e o campo tem 10 x 6 metros, com uma linha de ataque de 2 metros. É permitido aos jogadores bloquear os serviços. No voleibol sentado, competem atletas amputados, principalmente de membros inferiores (muitos são vítimas de acidentes de trânsito) e pessoas com outros tipos de deficiência locomotora (sequelas de poliomielite, por exemplo).A quadra se divide em zonas de ataque e defesa. É permitido o contato das pernas de jogadores de um time com os do outro, porém as mesmas não podem atrapalhar o jogo do adversário. O contato com o chão deve ser mantido em toda e qualquer ação, sendo permitido perdê-lo somente nos deslocamentos. Cada jogo é decidido em melhor de cinco sets, vencendo o time que marcar 25 pontos no set. Em caso de empate, ganha o primeiro que abrir dois pontos de vantagem. Há ainda o tie breakde 15 pontos. O voleibol paralímpico é organizado internacionalmente pela Organização Mundial de Voleibol para Deficientes (WOVD). No Brasil, a modalidade é administrada pela Associação Brasileira de Voleibol Paralímpico (ABVP)
História
O voleibol sentado começou na Holanda nos anos 1950, combinando voleibol e o Sitzbal – um jogo alemão que não tem a rede, praticado por pessoas com mobilidade limitada. Começou a se popularizar nos anos 1960, tornando-se um dos mais rápidos e emocionantes esportes paralímpicos. Atualmente, ele é jogado em mais de 50 países.
Em 1980 em Arhem, na Holanda, com a participação de sete seleções, o voleibol sentado masculino passou a integrar os Jogos Paralímpicos, As mulheres, no entanto, só passaram a competir em Atenas 2004 e o Brasil só estreou em Pequim 2008. Até os Jogos de Sydney em 2000, a modalidade era dividida em duas categorias: sentado e em pé, mas, a partir de Atenas, por decisão do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), a competição passou a ter categoria única: sentado.
*Campeonatos