Voce

Pai – de herói a anti-herói!

Comemora-se no segundo domingo do mês de agosto, o “Dia dos Pais”. Esse dia é celebrado das formas as mais variadas o que leva grande parte dos pais, a sentir fortes emoções, em retribuição ao trabalho, à preocupação e ao carinho que dedicaram aos filhos.

Essa mensagem que escrevemos, não é dirigida para os pais que são reconhecidos, homenageados e depositários do amor filial, mas para aqueles que não são agradecidos pelos filhos, sendo tratados, muitas vezes, com desdém e até mesmo como rivais. O melhor remédio para esses pais é esperar. A passagem do tempo com a chegada da maturidade trará o filho de volta ou os pais esquecerão a ingratidão e perdoarão, sem dúvida, aqueles filhos ingratos.

Como descrever a vida de um pai? Entendemos que a melhor maneira será através da sua cronologia. Portanto, a vida de um pai começa no primeiro ano do casamento. Onde, para ele, parece o paraíso na terra. Toalha no banheiro, chinelo no lugar certo, cafuné após o jantar.

Passado o primeiro ano de paraíso terrestre, o casal deseja um filho, para mais uni-los, nos dizeres da família. A chegada do rebento traz maior alegria do que à do casamento. Os pais, com mais “garra”, começam a “cuidar do futuro”. Têm um filho, a responsabilidade é maior, como o trabalho em casa e na rua. Esses pais têm também suas compensações. Vejamos:

- Quanta alegria na descoberta do primeiro dentinho.

Os primeiros passos a família comemora com o desejo de um futuro promissor, a partir daqueles passos incertos.

E as primeiras palavras!

Ouviu mulher! Ele chamou o meu nome. Por isso dá no filho um abraço daqueles de “quebrar costelas”.

As atenções que o pai recebia, foram transferidas para o filho.

O pai recente daquela ausência, mas aceita com a justificativa de que o filho depende totalmente deles.

O bebê é agora uma criança. Quando a mãe não encontra forças para repreendê-la, chama o pai e diz: - você é pai, tem também a obrigação de