VOCACIONAL
São muitos os que acusam a Alemanha de proteger as suas industrias do comércio livre e da globalização e que tal protecção não se verificou nas actividades industriais do países da Europa do Sul. Está comprovada a acusação, mas tem atenuantes. Por exemplo, a queda do muro de Berlim e a "anexação" daRDA que garantiu à então RFA um justo tempo de reconstrução.
Vem isto a propósito de duas ideias recentes que invadiram o nosso sistema escolar: a procura deengenheiros portugueses, em números muito elevados, por parte da Alemanha e penso que também da Holanda e a liderança destes dois países nos sistemas dual, vocacional e secundário profissionalizante e que envolvem os liderados da Europa do Sul.
Tenho estado à volta do relatório da OCDE, "Education at a Glance 2012", registei alguns fenómenos que podem dar que pensar e que podem indicar uma qualquer repetição da História.
Como se pode ver no gráfico seguinte, a Alemanha regista uma "estranha" estagnação no nível tertiary(grosso modo, um ensino pós-secundário, ou mesmo secundário, profissionalizante) e está num patamar semelhante a Portugal quando se anuncia uma reindustrialização.
São muitos os que acusam a Alemanha de proteger as suas industrias do comércio livre e da globalização e que tal protecção não se verificou nas actividades industriais do países da Europa do Sul. Está comprovada a acusação, mas tem atenuantes. Por exemplo, a queda do muro de Berlim e a "anexação" da RDA que garantiu à então RFA um justo tempo de reconstrução.
Vem isto a propósito de duas ideias recentes que invadiram o nosso sistema escolar: a procura de engenheiros portugueses, em números muito elevados, por parte da Alemanha e penso que também da Holanda e a liderança destes dois países nos sistemas dual, vocacional e secundário profissionalizante e que envolvem os liderados da Europa do Sul.
Tenho estado à volta do relatório da OCDE, "Education at a Glance 2012", registei alguns fenómenos que podem dar que