Vocacionais e educação
Para diversos autores, vivemos uma “cultura midiada”. Um adulto ocidental comum gasta entre 25 e 30 horas por semana olhando televisão – e isso sem contar o tempo que elas empregam escutando rádio, escutando música, lendo jornais, revistas, livros, e consumindo outros produtos de mídia, o que nos leva a pensar que é impossível entender qualquer fenômeno fora do grande capítulo da comunicação. A situação se amplia quando falamos em adolescência, essa geração plugada na “wild web”, com suas redes sociais e jogos, praticamente 24 horas por dia, afinal, para além dos computadores pessoais e notebooks, que começaram a se popularizar no Brasil na década passada, temos smartphones, smarttvs, tablets, diversas formas de acesso, em resumo. É através da mídia, aqui abordamos noticiários, cinema, música, toda forma de comunicação em massa como conceito midiático, que o adoelscente se constrói hoje em dia, em parte pela anunciada falência da estrutura familiar, em parte pelas escolas não saberem o que fazer com seus jovens, uma vez que, ao contrário da sua clientela, ela não evoluiu em sua forma de entender o aprendizado, ainda estamos nos moldes de professor, proto dono do saber falando e aluno ouvindo, sendo “ensinado”, por mais que tentemos ser diferentes, ainda repetimos o modelo. Por mais que sejamos democráticos como educadores escolares, ainda estamos presos no formato da sala de aula tradicional. Isto numa era de ENEM, ensino para competências, busca da humanização do conhecimento. Passada a Geração Y, aquela nascida a partir do fim dos anos 70, a geração que primeiro teve contato com a massificação da informática, veio a Geração Z, especializada na massificação da informação, advinda da informática e da informatização dos meios de comunicação.
A verdade não admitida oficialmente nos corredores escolares é que as crianças e adolescentes nunca estiveram tão críticos, alguns até maduros demais para a idade, mas o