vMas ide, di
Leia estas anedotas:
O bebum entra no consultório, e o médico lhe diz:
- Eu não atendo bêbado.
O bêbado:
- Quando o senhor estiver bom eu volto.
- Doutor, já quebrei o braço em vários lugares.
- Se eu fosse o senhor, não voltava mais pra esse lugares. (Apud Maria Helena Moura Neves, Revista Língua Portuguesa, no. 12.)
1. O humor da primeira anedota é construído em torno da duplicidade de sentidos existente na fala do médico.
a) A quem o médico se refere quando emprega a palavra bêbado ?
b) Pela resposta do bêbado, a quem ele imagina que a palavra bêbado se referia?
c) Dê outra relação à frase do médico, de modo que ela não apresente mais duplicidade de sentidos.
2. Na segunda anedota, a duplicidade de sentidos ocorre na fala do paciente.
a) O que o paciente pretendia transmitir ao médico a respeito de seu braço?
b) Como o médico compreendeu a fala do paciente?
Nas duas anedotas, a duplicidade de sentido foi empregada intencionalmente, e seu emprego serviu para provocar humor.
Esse recurso de expressão, chamado ambigüidade , é muito comum nas anedotas e em outros gêneros, como anúncios publicitários, textos literários, histórias em quadrinhos e cartuns.
Ambigüidade é a duplicidade de sentido existente em um enunciado ou em um texto verbal ou não verbal.
Quando empregada intencionalmente, a ambigüidade pode ser um recurso de expressão de grande valor. Quando, porém, surge por descuido, pode comprometer a clareza e a precisão dos enunciados e, conseqüentemente, a eficácia do texto.
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EXERCÍCIOS
1 Leia o anúncio publicitário abaixo e responda as questões 1 e 2.
OBRAS A 100 METROS
Visite o Museu de Arte de São Paulo. Informações: www.masp.art.br
Há, no anúncio, dois enunciados verbais: um grafado com letras graúdas, e outro com letras pequenas.
a)