Vivo
No mundo todo, o ramo das telecomunicações se caracteriza por uma acelerada evolução: novas tecnologias e sistemas, diferentes padrões de ofertas aos consumidores, surgimento e crescimento de empresas.
Não surpreende, portanto, que o mercado de telecomunicações no Brasil tenha experimentado um ritmo de mudanças igualmente intenso a partir dos últimos anos da década de 1990. Para essa situação, contribuiu fortemente a desestatização do sistema, em 1998, precedida, no ano anterior, pela criação da Agência Nacional de Telecomunicações, ANATEL, para regulamentar o setor, estimular a concorrência e proteger o consumidor.
O mercado de telefonia móvel, de interesse para este estudo de caso, foi dividido pela lei em áreas geográficas determinadas. As empresas interessadas numa determinada região constituíam operadoras para disputar a concessão para aquela região. Os grupos podiam disputar concessões em mais de uma região e alguns, efetivamente, conquistaram esse direito.
Nos anos subseqüentes, essas regiões foram adaptadas para acomodar a grande demanda e estimular a concorrência entre as empresas, gerando uma contínua melhoria dos serviços em benefício do consumidor. Com o surgimento de novas empresas interessadas no imenso mercado potencial que é o Brasil, antes reprimido pela estatização, o mercado de telefonia móvel tornou-se um ambiente de concorrência acirrada. A velocidade dos acontecimentos passou a ser frenética. O número de aparelhos celulares ultrapassou o de aparelhos fixos nos últimos meses de 2003, chegandoa mais de 43 milhões em novembro daquele ano, um espetacular crescimento de 29,52% sobre novembro de 2002.
Em janeiro de 2004, o mercado brasileiro já contava com quatro grandes empresas atuando em grandes áreas do território nacional – VIVO, TIM, Oi e Claro – além de outras que exploravam mercados especializados ou geograficamente restritos. Cada uma das quatro grandes sempre demonstrou estar fortemente empenhada em atingir