Vivendo
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E SOCIALIZAÇÃO DE PESSOAS
ADM. SAMAIRA SOUZA – admsamairasouza@gmail.com
I APOSTILA
DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: Modelos, Processos, Tendências e Perspectivas – 1 ed. – 5 reimpr. – São Paulo: Atlas, 2006.
INTRODUÇÃO
PROCESSO EVOLUTIVO NO BRASIL – GESTÃO DE PESSOAS
No caso brasileiro, o processo evolutivo passou por fases peculiares de nossa história. Para a maior parte dos autores brasileiros, a evolução das relações de trabalho e a gestão de pessoas no Brasil segue as fases históricas brasileiras, quais sejam (FLEURY e FISCHER, 1992; FAUSTO, 1977; AQUINO, 1980; WOOD JR., 1995; ALMEIDA, 1993):
Até 1930 (Primeira República): nesse período, assistimos a uma atividade industrial incipiente, resultado do esgotamento do modelo exportador cafeeiro, que transferiu parte dos recursos excedentes desse setor para a atividade industrial (DEAN, 1977). Os núcleos de trabalhadores mais organizados nesse período são o ferroviário e o portuário, por conta do modelo exportador; temos ainda como núcleo importante o setor têxtil. Essa fase é denominada por Wood Jr, como pré-jurídico-trabalhista e caracteriza-se pela inexistência de legislação trabalhista e funções de gestão de pessoas dispersas nos diferentes níveis de comando das organizações (WOOD JR., 1995; ALMEIDA, 1993). Nesse período, verificamos a inexistência de qualquer estruturação da gestão de pessoas, uma vez que elas eram recursos abundantes, pouco organizados entre si para pressionar as organizações, nos lugares em que as manifestações de trabalhadores eram consideradas caso de polícia; não havia nenhuma legislação que disciplinasse as relações capital e trabalho não havia preocupação com uma gestão estruturada;
De 1930 até 1945 (Estado Novo): esse período é caracterizado pela formação de um corpo de leis para disciplinar as relações de capital