Vivendo com lobos A convivência de humanos com lobos abre uma questão já muito discutida, a de que um ser humano só desenvolve-se civilizadamente se crescer e for educado em meio a seus iguais. Sendo assim, é relevante conhecer sobre o assunto para que adotemos uma posição, a favor ou contra o mesmo; e para isso, a necessidade de estudá-lo e analisá-lo mediante a todos seus aspectos no decorrente documento. Vivemos em uma sociedade cercada de valores morais e éticos, que são passados de geração para geração, e que sofrem alterações no decorrer do tempo. Valoriza-se hoje, com tamanha globalização, o homem que segue e que é exemplo de todos esses valores. Mas qual seriam então, esses valores que devemos seguir? O do respeito, do amor ao próximo, da boa condição financeira, da união, do viver e do estar bem, somente citando alguns. Existem, porém, seres humanos que supostamente não têm como base ou não conhecem estes valores. Um exemplo clássico é o caso das meninas-lobo, Amala e Kamala, estudado por tantos meios. Depois de viverem um tempo na mata, protegidas e criadas por lobos, as meninas são encontradas e passam a receber cuidado de seres humanos como elas. Por alguma fatalidade, uma das meninas morre e a outra não se adapta suficientemente às condições humanas, continuando assim, a comportar-se como um animal. Este famoso caso nos leva a analisar o quanto um humano precisa conviver entre semelhantes para que aprenda e desenvolva características “civilizadas”. Acredito que, mesmo de uma maneira selvagem e rude, o aprendizado que estas meninas tiveram entre os animais foi importante, pois nada que aprendemos, seja lá do modo que for, pode ser desconsiderado. Diz-se ‘civilizada’ uma sociedade em que os humanos vivem bem, estudam, trabalham, casam, constituem uma família e esforçam-se para que seus descendentes continuem neste caminho. Esquece, entretanto, quem prega a nossa civilidade, que os homens matam por interesse, por luxúria; esquece que o status, uma