Vivendo uma era capitalista
Pode se tomar como exemplo a construção da usina de Bel Monte, obra extensa que implicara mudanças gigantescas tanto no território, quanto na população nativa. Muito se foi falado sobre prós e contras da instalação, mas o que fica claro é o inevitável desequilíbrio que se instalará na região, desviando o curso natural do rio Xingu, destruição de mata nativa e habitat da fauna local, podendo levar a extinção de espécies que não consiga adaptação. Além da desapropriação sem a reinstalação ao mesmo nível em quantidade e qualidades que os moradores alegam ter direito, onde será destruído seu meio de trabalho e sustento, e projetos de reparação que não são assegurados nem o dão garantia plena. Sendo o Brasil rico de tantas fontes de energias renováveis, coloca a refletir se os benefícios da obra, compensa os atos lesivos a natureza que não podem ser compensados a nível natural. Tendo em mãos opções alternativas que não agridam nem causam desiquilíbrio ao meio ambiente, como a fonte de energia eólica, onde que encontramos diversas régios no país com condições favoráveis a instalação destas usinas, coloca-se em dúvida a real necessidade da realização deste projeto.
Condutas tais como essa, que interferem no ciclo natural do ecossistema seja ela qual for, devem ser bem avaliadas, a ponto de ser a última opção de escolha. Pois diante dos exemplos que são elucidados, de grandes rios atingindo recordes baixos de nível de agua, ciclos de chuvas em desequilíbrio, isso sendo apontados por especialistas como a principal