distribuição de renda e crescimento economico
O crescimento econômico dos países, sem dúvida apresenta uma economia vulnerável aos acontecimentos mundiais, e a distribuição de renda tem sido também um tema básico das ciências sociais, inclusive da economia. O Brasil tem sofrido com a má distribuição de renda, por ter um grande número de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza, apresentando alto índice de desemprego e analfabetismo. O crescimento da pobreza, da fome e da desigualdade continua em ritmo alarmante.
A relação entre distribuição de renda e crescimento econômico foi abordado e documentado pelo autor Kuznets, em 1955. Segundo o autor, o processo capitalista de crescimento econômico gera inevitavelmente a concentração de renda quando há migração de pessoas e dos recursos da agricultura para indústria e para áreas urbanas. De acordo com os dados da PNAD o país apresenta um registro de desigualdade perverso em razão do baixo desempenho da economia brasileira, das elevadas taxas de juros e da inflação acelerada que atingiu um pico em 1989, no último ano do governo Sarney. A inflação elevada contribui para aumentar a desigualdade da distribuição da renda. Não é de hoje que o perfil distributivo da renda no Brasil apresenta uma característica concentrada, sendo um dos piores de toda economia mundial. A má distribuição de renda é uma marca registrada da sociedade brasileira. Dados históricos mostram que o índice de Gini é o principal indicador de desigualdade utilizado atualmente, inclusive na comparação entre os diferentes países, pois mede a desigualdade dos indivíduos através da renda e não do bem estar das pessoas. Apesar de ter apresentado uma pequena queda nos últimos anos, dados do IPEA mostram que em 2005 o índice do Gini era de 0,57. Comparando com América Latina é o país que lidera em termos de desigualdade. As políticas sociais destinam-se a atender aos direitos e necessidades universais que são estabelecidas