Vivendo em comunidade
Costuma-se definir comunidade por meio de quatro características principais: Nitidez- são os limites territoriais da comunidade, ou seja, onde ela começa e onde termina do ponto de vista espacial- geográfico; Pequenez- a comunidade é uma unidade de pequenas dimensões, limitando-se quase sempre a uma aldeia ou conjunto de aldeias; Homogeneidade- as atividades desenvolvidas por pessoas de mesmo sexo e faixa de idade, assim como seu estado de espírito são muito parecidos entre si; o modo de vida de uma geração é semelhante ao da precedente; Relações pessoais- em uma comunidade, as pessoas se relacionam por meio de vínculos pessoais, direitos e geralmente de caráter afetivo ou emocional. Ao mesmo tempo, a pequena comunidade cultiva uma forma de vida que acompanha seus membros do berço ao túmulo. A proximidade física entre as pessoas, que a vida em pequenas comunidades proporciona, permite vínculos mais significativos entre elas e, portanto, um maior sentimento de solidariedade. Recentemente, o conceito de comunidade sofreu algumas transformações. Nas grandes cidades de todo o mundo assiste-se hoje à formação de tribos urbanas como os punks, os surfistas, os rappers, as gangues de periferia. São micro grupos cujos membros não têm outro objetivo senão o de estarem juntos. Ao lado deles surgem também grupos formados pelo contato virtual proporcionado por redes de computadores como a internet. A esses grupos tem-se aplicado - de uma forma talvez pouco apropriada - a expressão comunidades virtuais. Nessas novas ”comunidades” ocorrem à inversão do processo de formação dos laços de afinidade social. Nas relações sociais tradicionais, quando conhecemos uma pessoa pela primeira vez, o encontro se dá, fisicamente, no ”mundo real”. A partir desse