Vitruvio- Arquitetura
Marcus Vitruvius Pollio foi um arquiteto e engenheiro romano, que viveu no século I a.C., no período do Imperador Augusto. Vitrúvio deixou como legado uma obra em 10 volumes, aos quais deu o nome de De Architectura (aprox. 40 a.C.). Essa obra se constitui no único tratado europeu do período grego-romano que chegou aos dias atuais, sendo inspiração aos elementos arquitetônicos e estéticos das construções.
Não se conhece obras projectadas ou construídas por ele. A sua fama deve-se exclusivamente ao tratado De architectura.
Na De Architectura (27 a. C.) forneceu informações aos arquitetos do quattrocento italiano. Ao longo desses volumes, descrevia sobre arquitetura em geral, planejamento urbano e materiais de construção, além de identificar vários tipos de edifícios, públicos e particulares, religiosos e laicos.
Fala igualmente sobre máquinas, de aplicação civil e militar, como, por exemplo, relógios e máquinas hidráulicas. Abordava questões técnicas e estéticas ligadas diretamente à arquitetura, especialmente sobre urbanismo, princípios teóricos gerais, ordens gregas, decoração, construção de templos, edifícios públicos e privados.
O volume VIII tinha o título de “ De aquae inventionibus ” e tratava essencialmente sobre obras hidráulicas. Os dois últimos tratam respectivamente de astronomia e construção de relógios solares, além de maquinaria civil e militar.
Vitruvio inicia sua obra abordando a formação e a educação do arquiteto. Ele via no arquiteto uma pessoa que detém conhecimentos sobre as mais diversas ciências e artes, consideradas na época como “verdadeiras”, plausíveis. Geometria, História, Matemática, Música, Medicina, e até mesmo a Astronomia, deveriam ser conhecidas pelo arquiteto, que, ao contrário de outros profissionais, não deveria se especializar em um único tema, mas abranger diferentes áreas do conhecimento humano. Na verdade, o caráter geral da formação do arquiteto, fundamentada