Vitamina D
Os indivíduos estudados são pessoas idosas, pois são os que mais sofrem com essa doença
OS Resultados:
- Metanálise de cinco ECCR mostrou menor risco de quedas
(OR 0,78; IC 95% = 0,64-0,92) em pacientes que receberam vitamina D, comparados a cálcio isolado ou placebo
(Bischoff-Ferrari, 2004)
- Em um estudo controlado com 3.717 idosos institucionalizados, a suplementação de vitamina D não reduziu as quedas ou fraturas (Law, 2006)
- Metanálise de ECCR comprovou a redução de quedas com
Suplementação de 700 UI/dia ou superior de vitamina D
(Bischoff-Ferrari, 2009)
- A suplementação de 500.000 UI/ano de vitamina D não reduziu o número de quedas em 2.256 australianas, não institucionalizadas (Sanders, 2010)
DISCUSSÃO
A hipótese de que a hipovitaminose D esteja associada com a incidência ou mortalidade provocada por outras enfermidades, surgiu em países nos quais a prevenção do câncer cutâneo se dá por meio de proteção de alto fator, com isso revelou baixos níveis de vitamina D na população. Foi o que aconteceu na Austrália.
É importante salientar que as principais causas da elevada prevalência de baixos níveis de vitamina D3 estão ligadas a hábitos comuns ao estilo de vida moderno: sedentarismo, baixa exposição a luz solar, alimentação desequilibrada, excesso de gordura corporal , excesso de medicamentos , que interferem na absorção e tbm no metabolismo.
Como se pode perceber, ao contrário do que sinalizavam as primeiras impressões, não existem evidencias concretas e de boa qualidade que apoiem a existência de relação dos baixos níveis de vitamina D com câncer, doença cardiovascular e diabetes mellitus tipo 2, assim como não existe evidencias que a suplementação da mesma seja capaz de preveni-los. Mas alguns resultados de estudos maiores ainda estão em aberto e merecem ser mais investigados. Vale pena frisar que os resultados dos