Virtual
Para suprir deficiências, no entanto, o jeito é estabelecer boas parcerias. No caso da Ótimus, por exemplo, o auditório do prédio em que está instalada ou o de um cliente que trabalha com treinamento podem ser usados por locatários que precisam desse tipo de espaço. Na maioria das vezes, porém, as duas salas de 40 m2 de que dispõe são suficientes para as necessidades.
As possibilidades de parcerias são amplas. Marília Massumi Kasama, da Beta Business, de Porto Alegre, diz que só conseguiu estruturar seu empreendimento graças aos parceiros. Mas foi preciso começar cedo. Antes mesmo de montar a empresa, que funciona desde 2001, ela fez acordos com locadoras de móveis, de equipamentos e com vários prestadores de serviços. 'Isso estava previsto inclusive no nosso plano de negócios', diz ela.
Atualmente, Marília, que tem como sócia Lúcia Simone Pereira, mantém convênio até com fornecedores de café. Segundo conta, o esquema, além de ajudar a prestar um bom serviço ao usuário, também reduz custos fixos. Os principais indicadores da Beta Business foram analisados no Caso 2 das tabelas desta reportagem.
A tática de buscar parcerias também é utilizada pelas multinacionais que operam no segmento. Por enquanto são duas: a Regus e a HQ. Com seis prédios ocupados no país, num total de 13 mil m2, a Regus recorre aos serviços ou produtos de 20 parceiros. Todas as instalações são providas da mais alta tecnologia e podem abrigar até mesmo um departamento interno da empresa usuária. 'Providenciamos tudo o que o cliente