Era virtual
Grove Madsen e Cutler-Hammer: utilizando um sistema especialista para a fabricação eletrônica
Quinze minutos após Vicky Combs, em seu escritório de Las Vegas, transmitir seu projeto de US$30.000 de uma central de acionamento de motores que deveria controlar as fontes no cassino Mandalay Bay, uma grande fresadora angular em Fayetteville, na Carolina do Norte, entrou em ação. Em meio a muitos ruídos de brocas e prensas na oficina da fábrica, um robô da Finn Power, semelhante a uma aranha, levanta folhas de aço de área equivalente a de mesas e as coloca uma atrás da outra numa transportadora. Cilindros movem as folhas em direção às brocas de perfuração próximas. Outras máquinas moldam o aço em caixas e trabalhadores ao longo da linha de montagem juntam-nas para construir a central de acionamento, a qual consiste numa montagem de caixas com motores, interruptores, disjuntores e outros dispositivos.
Isso é uma fabricação eletrônica em seu nível mais avançado. Combs, cuja empresa, a Grove Madsen Industries, fornece equipamento para cassinos de Las Vegas, transmite seu projeto diretamente para a linha de montagem da Cutler-Hammer, situada há 3.280 quilômetros. Os clientes da Cutler-Hammer, seus vendedores viajantes e distribuidores, agora desenham e colocam de forma eletrônica 95% de seus pedidos remotamente, por meio de conexões extranet, evitando os engenheiros da Cutler-Hammer. A fabricação eletrônica (e-manufacturing). - o casamento da fábrica inteligente com a Internet - está finalmente obtendo êxito num crescente número de companhias, como a Cutler-Hammer, a Timken, a Ford Motor e a Caterpillar. Para uma primeira olhadela nas grandes compensações que podem ser produzidas, considere a Cutler-Hammer uma líder reconhecida em e-manufacturing.
A Cutler-Hammer, localizada fora de Pittsburgh, na Pensilvânia, uma subsidiária de US$ I,4 bilhão anuais da Eaton Corp., impulsionou sua competitividade e também suas vendas e lucros desde que