CURSO BIOMEDICINA DISCIPLINA QUMICA GERAL DOSCENTE FRANCISCO, PH, CIDOS, BASES E SAL Prof MSc. Dulce TERESINA-PI JUNHO/2014 INTRODUO At os fins do sculo XIX, a conceituao de cidos e bases era muito vaga e baseava-se exclusivamente em algumas de suas propriedades macroscpica. O advento da teoria de Arrhenius, ensejou o aparecimento das definies inicas dessas substancias, fundamentadas no seu comportamento quando em soluo aquosa essas definies, bastantes restritas por pressuporem que o solvente seja sempre gua, foram posteriormente pelos trabalhos de Brnsted, Lowry e outros. Escritos que datam mais de mil anos registram o conhecimento pelas antigas civilizaes de certas substncias, algumas volteis, como o esprito de vinagre e outras fixas como o azeite de vitrolo, as quais alem de apresentarem sabor azedo ou acido de quando dissolvidas em guas, j eram conhecidos como capazes de provocar alteraes de cor em certos corantes, mais recentemente conhecidos como indicadores. Substncias que tornavam vermelha a tintura de tornassol, incolor a fenolftalena, amarelo o azul brotimol, e alm disso, tinham o poder de atuar sobre os metais, produzindo efervescncia, chamava-se cidos. Ao lado dos cidos conheciam-se tambm as bases ou lcalis, substancias untuosas ao tato e de gosto de sabo, capazes de provocar, nos indicadores, alteraes de cor de sentido oposto queles produzidos pelos cidos. Aos cidos aos cidos e bases atribua-se a propriedades de, reagindo entre si, originarem sais, substancias que, pelo aspecto e pelo sabor, lembravam o sal comum. Em fins do sculo XVII, Robert Boyle caracterizava um cido como substancias capaz de dissolver metais, de alterar a cor do tornassol de azul para vermelho, de precipitar o enxofre das solues alcalinas de polisulfetos metlicos e de perder, quando adicionado a quantidades adequadas de bases, todas essas propriedades, em virtude de uma neutralizao. Com o advento da teoria da dissociao inica, houve uma reviso nos conceitos cidos e bases.