Virgil
O fato de ser cego não impedia Virgil de fazer absolutamente nada. Virgil, ao longo dos anos foi desenvolvendo sua independência. Tinha noções de tempo e espaço, conseguia distinguir formatos de objetos, cozinhava sozinho, dentre outras ações. Em suma, vivia uma vida completamente normal. A vida de Virgil começa a mudar radicalmente quando ele conhece Amy, uma arquiteta e cliente do SPA onde ele trabalhava como massagista. Amy costumava freqüentar o local para descarregar o stresse do dia-a-dia. Na sessão de massagem preparada por Virgil, Amy nem imagina que conhecera o homem da sua vida. A principio, Amy não desconfia de que Virgil é cego. Os dois começam a se conhecer melhor e Amy descobre em Virgil um amor que jamais sentiu na sua vida.
Os dois se apaixonam perdidamente.
Amy conhece, a partir de Virgil, a felicidade por outra perspectiva e Virgil, no contato com Amy, descobre um mundo para além de sua “limitação” (a ausência da visão). A vida do massagista toma mais uma guinada com a possibilidade de, depois de anos, ter sua visão de volta. Amy vai à luta em busca de especialistas e médicos que possam achar a cura para Virgil. Virgil se submete a uma cirurgia que, milagrosamente, traz de volta a visão de Virgil. E a partir daí começa uma nova luta, uma luta árdua e emocionante para que Virgil se adapte a essa nova perspectiva de mundo. No começo é tudo novo e muito estranho para