violência
A criminalidade é um fenômeno social, já identificado assim no final do século XIX como um fato próprio da existência humana, portanto fato social. (DURKHEIN, 1897).
É preciso entender a evolução da sociedade. Segundo Foucault, até a década de 90 ela era disciplinar, chamada era da sociedade circular, onde o tempo (transformação tecnológica) passou a avançar em formato de espiral – onde o passado não existia e o futuro muito menos – sem terminar nunca. É o chamado tempo das coisas inconclusas. Este tempo, na visão de Bauman, significava inclusive, dinheiro, segregando os consumidores em válidos e inválidos, estes sem recursos financeiros. A sociedade foi evoluindo, através dos períodos do Pós-Taylorismo, Pós-Fordismo e da Informática até chegar a sociedade Pós-Disciplinar ou Pós-Moderna. A criminalidade também acompanhou esta evolução.
O fato social é distinto do livre arbítrio e conseqüência das forças coercitivas da coletividade. É algo mensurável e que difere da vontade humana individual, a qual encontra as estruturas sociais prontas, não é decisão do homem incorporar ou participar destas formas de convívio, elas existem independente da vontade de cada um e obrigatoriamente somos integrados a elas. (GIDDENS, 1976)
A sociedade atual é altamente consumista “compro, logo existo”. Como controlar este consumismo desenfreado que movimenta a economia e contribui para o aumento da violência? Este é mais um desafio. Em estudo realizado no ano de 2004 pela Fundação Getúlio Vargas, no Brasil chegou-se a conclusão que existiam nas favelas cariocas mais televisores do que geladeiras.
Os mesmos anseios e desejos das camadas mais ricas ocorrem também com os jovens das classes menos favorecidas. É a nova