Violência
O pensador Sócrates que viveu na Grécia antiga por volta de 6.000 a.C., já afirmava que quem deseja aprender alguma coisa, tem que antes de tudo admitir que nada sabe. O famoso “Eu sei que nada sei” socrático, simboliza a busca do saber, a procura da verdade, o sonho do conhecimento. Um outro estudioso bem mais moderno, no caso o escritor Guimarães Roas, afirma que “Eu quase não sei, mas desconfio de muitas coisas.” Pegando o gancho destes dois sábios enfatizamos a questão da violência na sociedade atual, e a ênfase não poderia deixar de ser a escola, um local que há alguns anos representava um sinônimo de busca, de aprendizado. Hoje também é uma continuidade de toda essa onde de maldades que assola a todos.
Para a pesquisa se tornar mais concentrada e sentido a possibilidade de que é possível ainda reverter o quadro, foi analisado um espaço educacional na periferia da cidade de Maracanaú, região metropolitana de Fortaleza no Estado do Ceará. A escola Municipal Profª Maria Gláucia Menezes, com um público de renda baixa e onde as necessidades socioeconômicas são observáveis claramente.
Felizmente, a violência neste estabelecimento de ensino ainda não atingiu o clímax, como muitas outras da vizinhança, onde os assaltos, estupros e até assassinatos já fazem parte de seus cotidianos, porém, pensamos que como diziam os mais antigos, é mais fácil prevenir do que remediar, assim antes que a pequena Escola Profª Maria Gláucia seja manchete de programas policiais, é procurado um processo de conscientização no meio infante – juvenil escolar para que se tenha a certeza de que só se afasta a violência por meio do amor, da paz, por que não dizer também, da própria religião.
Não é novidade que a violência tem sido nos últimos tempos um dos temas mais freqüentes nos meios de comunicação de massa, ou seja, a mídia embala suas audiências com cadáveres, destruição, desrespeito e outra série de fatores cuja finalidade é simplesmente vender imagens e deixar o povo