Mobilidade urbana

CASO: A mobilidade urbana de Curitiba

Atualmente, um dos maiores problemas das grandes cidades é a cada vez mais problemática mobilidade urbana. A capacidade de deslocamento dentro do espaço urbano deve ser analisada considerando a articulação entre os diversos meios de transporte, como pedestres, bicicletas, carros particulares e transporte público. Através de análise dos últimos 10 anos, é possível observar grandes mudanças ambientais que impactaram na mobilidade urbana, como crescimento populacional, população economicamente ativa, índice de motorização, atratividade do transporte público, entre outros; fatores que fazem com que a necessidade e adequação dos diferentes modais de transporte sejam variáveis conforme o tempo.
Quando o assunto mobilidade urbana é tratado para a cidade de Curitiba, percebe-se que a cidade foi e ainda é referência nacional para muitos aspectos, principalmente no que se refere ao transporte coletivo. Os desafios, entretanto, continuam grandes e caso a gestão municipal não retome os projetos de melhoria da infra-estrutura a longo prazo, a cidade modelo pode entrar num colapso nos próximos anos.
Sempre à frente das demais capitais no que se refere à qualidade de vida e planejamento urbano, Curitiba acabou atraindo uma grande massa populacional nas últimas duas décadas. Essa massa, porém, acabou se instalando nos municípios limítrofes, criando um inchaço urbano e exigindo medidas rápidas para que o trânsito não ficasse caótico. Abaixo, segue um gráfico de como fica evidenciado o crescimento da região metropolitana de Curitiba (RMC) e de como a capital permaneceu estável no seu número populacional. Ainda fica claro que a RMC, nos próximos dez anos, será 50% maior que Curitiba, exigindo assim, uma integração cada vez maior e mais eficiente do transporte público não só na cidade, que já tem uma integração perto dos 95%, mas também com as cidades vizinhas.

E como explicar a razão desse crescimento diferenciado da RMC em relação à