VIOLÊNCIA ÉTICA E MORAL – UM PARADIGMA A SER QUEBRADO
A violência na escola é um problema educacional, social, econômico e político, em escala crescente, que está presente nas ações dentro e fora das nossas instituições de ensino. Um espaço, que a priori deveria manifestar as diversas formas através do processo educativo na formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, está se tornando um local banalizado pelo mediano serviço prestado por gestores, coordenadores, professores e funcionários, devidos, principalmente, a má formação didática-pedagógica, baixos salários, número excessivo de alunos em sala, falta de material didático apropriado, etc. e, sobretudo, pelo enorme distanciamento dos alunos e da família do seio escolar.
È fato, que muito se tem feito para reverter tal quadro tão preocupante, porém, o que vemos, são ações muitas vezes partindo do macro sistema como revolucionárias, mas no fundo esperando pelo milagre da multiplicação. Sabermos que o ambiente escolar não foi preparado para acompanhar o surpreendente desenvolvimento tecnológico que se apresentou para o mundo no século XX, uma realidade que desvendou uma disparidade entre a vida social e a vida educacional. Nossos jovens se comunicam através de face, WatsApp, youtube, etc., muitas vezes, com uma linguagem tecnológica e informal e conseguem realizar facilmente um diálogo e trocas de experiências, coisas quase impossível de conseguir numa sala de aula. O mundo mudou, o aluno mudou, mudou a relação escola-sociedade e nós profissionais da educação continuamos os mesmos.
Resolvemos então o problema da violência educacional, vamos turbinar nossos profissionais com aplicativos, Hardware e software, e formá-los para o novo caminho da nossa realidade educacional. Epa! Formá-los!!!, Será que os nossos profissionais tiveram realmente uma formação de qualidade e aproveitamento satisfatório para exercer uma função tão importante para sociedade, principalmente, após a promulgação da Lei 9394/96,