VIOLÊNCIA URBANA

1711 palavras 7 páginas
1 INTRODUÇÃO

Do muito que se fala ou do que se estuda nos mais diversos campos da ciência sobre a adolescência, uma característica se sobressai: os conflitos. Recém saído da infância, o jovem ainda não sabe exatamente quem ele é e passa a viver em busca de uma identificação que o situe perante o mundo. Como apontado por David Léo Leviski, “veremos, dessa forma, o jovem vivendo numa espécie de estado confusional, em que não sabe mais o que deve ou não fazer, menos ainda como deve fazer” (1998, p.16).
A violência faz parte do mundo jovem, para isso, precisa ser construtiva. Ela se manifesta na sociedade de várias formas e ela poderia ser considerada a antítese do amor. A falta de condições básicas de sobrevivência é a violência básica: aqui se inclui desde a fome, a miséria, até a falta de oportunidades e a “coisificação do ser humano, visto como objeto de uso e abuso, desumanizado” (LEVISKI, 1998, p.16). No meio disso tudo, deparamos com a violência mais concreta que envolve maus tratos, acidentes, tortura e morte, incluídas as condutas autodestrutivas.
O adolescente será a vítima preferencial dessa violência social, ele é mais vulnerável: Somado a isso, existe o conflito de gerações em que o adolescente tem que se diferenciar dos pais e, por isso, tem que negá-los para poder ser ele mesmo. Esse conflito gera discussões agressivas e até mesmo atos violentos.
Assim, de uma agressividade esperada, normal e controlada, passa-se a uma violência indiscriminada contra tudo e contra todos. O adolescente sente o risco da invisibilidade, sensação de não pertencer a nada ou a ninguém e, neste termo, surgem os grupos, e ele os coloca em primeiro lugar até mesmo em relação aos familiares. Esse apego aos amigos deriva de uma grande insegurança, um traço próprio da adolescência.
O afastamento da família é algo normal, o adolescente procura pessoas que estejam passando pelas mesmas inseguranças e dúvidas. Em conseqüência disso, há uma super identificação entre os membros

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