Violência urbana

Devido aos deslocamentos e mudanças aceleradas para as grandes cidades estas tranforman-se em expressões concentradas e intensificadas dos problemas sociais que afligem a sociedade como um todo. Em menos de uma década Porto Alegre tornou-se mais violenta do que São Paulo, isto no ano de 2007. Proporcionalmente à população, mata-se mais na capital do que em uma das principais metrópoles do mundo, informação retirada da zero-hora de domingo 06/01/2008. Com um índice de 430 assassinatos na capital. Tendo como fatores que afetam diretamente e indiretamente as grandes cidades neste alto índice de assassinatos temos: o consumo de drogas, o crime e a delinqüência, o desemprego, a falta de um lar, a intolerância racial e étnica, a exclusão social, a insuficiência de serviços públicos, a deficiência escolar e a tensão gerada entre o cumprimento das leis e os cidadãos. Acabam explodindo na forma de conflitos urbanos, gerando violência Características que encontramos na pobreza estes males. Porém pobreza não é o que causa violência. Se assim fosse, áreas extremamente pobres do Nordeste não apresentariam, como apresentam, índices de violência muito menores do que aqueles verificados em áreas como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre. O que acontece diferentemente das cidades os grandes centros urbanos é a impessoalidade de relações onde o indivíduo se vale deste anonimato para praticar crimes, confiando na inimputabilidade da lei. Psicólogos e filósofos admitem, em certa ocasião, a natureza puramente instintiva da agressão. Hobbes em seu livro Leviathan explica a existência de uma característica inata e, consequentimente, inevitável no ser humano de que os homens tenderiam a agredir-se mutuamente. Hobbes trabalhou baseado em uma questão central: a do contrato social, entendendo que todos os indivíduos eram naturalmente iguais, ele definiu que essa suposta igualdade estimularia uma luta sem fim entre