violência simbólica
Marina Silva
Rascunho do projeto
Palavras chave: televisão, violência simbólico, direitos humanos
Introdução
A televisão tem uma estrutura e linguagem singular, através da qual rotineiramente submete uma boa parcela da população a estímulos constantes, com forte apelo visual. Influi diretamente no mercado fonográfico, na moda como as pessoas consomem estilos de vida, na agenda pública, é um canal de propagação de ideias. Diariamente a pauta é composta com assuntos relacionados a supressão de direitos, a roubos, assassinatos, abusos policiais, violência de gênero, casos de “justiceiros” E é comum estarmos em amigos e se ouvir alguma categórica legitimação da violência, referente a alguma notícia: mas ele roubou; é traficante; também, olha a roupa que estava vestida; coisa boa não estava fazendo; bandido bom é bandido morto; mereceu. É trivial também encontrar esse mesmo discurso em pautas de programas ou jornais. Seria um retrocesso dizer que nesse cenário exposto a totalidade dessa sociedade goza de direitos humanos. Sendo assim, é objeto de uma das maiores preocupações a crescente banalização da violência. A maneira como tem sido vulgarizada a violência nos põe em um estado de barbárie e se faz urgente a busca da compreensão das causas. Portanto pretendo, através desta, investigar uma das possíveis razões, que através da investigação histórica será elencado outros possíveis “autores” dessa violência no corpo do texto. Dito isso, essa violência será analisada através da abordagem teórica de Bourdieu. A mídia televisiva será o meio central para estudo, feito através do levantamento e tratamento de dados empíricos, pesquisa documental e histórica a fim de se extrair uma linha evolutiva para o presente.
Bibliografia:
BOURDIEU, P. O poder simbólico. 10 ed. Rios de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007b.