Violência nas comunidades
Comunidade é o termo usado para explicar as regiões onde uma população carente vive, em condições precárias e suburbanas, caracterizados como "aglomerados subnormais". Essas regiões, também conhecidas popularmente como favelas e morros, tem como origem a necessidade de sobrevivência dessa população carente, que foram construindo casas em terrenos não povoados. E isso começou desde a época do Brasil como um país recém ex-escravista, onde os recém ex-escravos iam para terrenos despovoados para tentar sobreviver, já que não conseguiam nos terrenos que já haviam pessoas vivendo, pois eram menosprezados pela maioria.
Por causa disso, o Brasil se tornou o país com o maior número de favelas do continente americano, segundo os dados publicados pela ONU na Folha de São Paulo em Agosto de 2012. Para obter esse tipo de informação com mais clareza, o site da Gazeta publicou uma notícia que mostra que o Brasil possui cerca de 15 mil comunidades, onde apenas em Curitiba há 217 mil cidadãos brasileiros morando em comunidades, segundo com as informações do Censo Demográfico de 2010 divulgadas pelo IBGE. Assim, podemos concluir que existe uma quantidade alarmante de brasileiros vivendo em condições extremamente precárias.
Cabe ressaltar que a ONU também publicou que cerca de 111 milhões de pessoas vivem em favelas na América Latina, mostrando que as comunidades não estão apenas presente no Brasil, e sim na América Latina inteira, sendo um problema complicado e ainda recente para os governos de cada país da América Latina e, principalmente, para a população, pois é ela que acaba mais sofrendo com isso, sendo de uma maneira direta ou indireta. Essas comunidades foram crescendo ao longo dos anos, em grande parte, ao descaso do poder público. Isso acabou resultando o surgimento de outros poderes, que controlariam essas populações carentes, presentes nessas comunidades.
Esses poderes surgiram