Violência Física contra Mulher

Violência Física contra Mulher
A violência física contra as mulheres, não é marcada somente pela agressão, mas também por estupros, abusos entre outros e que em nosso país atinge um grande número de mulheres.
Estudos comprovam que a maioria dos casos de agressões sofridas é praticada por seus parceiros íntimos e sendo que 40% dos casos acabam em óbito das vitimas, o que é considerado feminicídio.
Estima-se que a cada ano, em média, 5.664 mortes de mulheres por violência, 15 por dia, cerca de uma a cada uma hora e meia. As regiões norte, nordeste e centro oeste, apresentaram números mais elevados de feminicídio. Mais da metade dos óbitos foram de mulheres entre 20 a 39 anos, sendo a maioria negra e com baixa escolaridade.
A maioria dos feminicídios acontece dentro da residência das vitimas e envolvem uso de arma de fogo ou de objetos perfurantes.
Em 1994, o Brasil assinou o documento da Convenção Interamericana para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, que ficou conhecida como a Convenção de Belém do Pará. Este documento define o que é a violência conta a mulher e explica as formas que essa violência pode assumir. E com base nesse documento que foi escrita a Lei Maria da Penha.
Como foi dito anteriormente, segundo a Convenção, violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta, que cause dano, morte ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a mulher, sendo no âmbito público ou privado.
Já, a Lei Maria da Penha define violência contra a mulher seguida por uma explicitação das formas nas quais tais violências podem se manifestar, inspirada na Convenção de Belém do Pará.
A Lei define como forma de violência domestica e familiar contra mulher: I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou