Violência doméstica
Com a revolução comportamental dos anos 60, a sociedade assumiu uma postura materialista, a difusão dos métodos pedagógicos modernos e a popularização da psicologia, a liberdade passou a dar tom nas relações entre pais e filhos. A tal ponto que hoje se vive o oposto da rigidez. Em muitos lares, os pais é que se sentem desorientados em relação aos filhos, na ausência de quem estabeleça limites à sua conduta, assumiram o papel de tiranos. Trata-se de uma bomba relógio que é acionada cedo, mas cujos efeitos aparecem na adolescência.
A violência familiar tem algo a ver com a saúde, o qual é afetada, pois representa um risco maior para a realização do processo vital humano: ameaça a vida, altera a saúde, produz enfermidade e provoca a morte como realidade ou como possibilidade próxima.
Em nosso país, a partir da década de 1980, as mortes decorrentes de violência passaram a constituir a segunda causa do número de óbitos gerais, abaixo, apenas, das doenças cardiovasculares.
A violência doméstica é considerada um dos fatores que mais estimula crianças e adolescentes a viver nas ruas. Em muitas pesquisas feitas, as crianças de rua referem maus-tratos corporais, castigos físicos, violência sexual e conflitos domésticos como motivo para sair de casa.
Na violência doméstica, o silêncio é bastante comum, ou seja, o agredido se cala diante da violência que sofre e esta situação pode se arrastar por diversos anos. Para entender a violência doméstica, deve-se ter em mente alguns conceitos sobre a dinâmica e as diversas faces da violência doméstica, como por exemplo:
Violência Física
Violência Verbal
Violência Psicológica
Violência Sexual
(Entre as três formas mais importantes de violência, a mais complexa delas é a violência