Violencia
Muito obrigado por seus comentários.
Uma das maiores crises econômicas e financeiras por que passou o mundo foi aquela que ocorreu depois do "crack" da Bolsa de Nova York, em 1929. O desemprego foi enorme e mundial.
Naquele tempo o PIB do Brasil era bem menor do que o de hoje.
Entretanto, apesar do desemprego e das dificuldades econômicas maiores que as atuais, a criminalidade era ínfima se comparada com a de hoje.
Lembro-me que minha família passava os meses de férias num sítio de um amigo e nossa porta da rua não se fechava, porque havia cedido. Apesar da porta ficar aberta um mês inteiro, e mais até, jamais entrou ladrão em casa, naquele tempo de portas abertas.
Certo, a população de São Paulo era muito menor, mas havia -- proporcionalmente -- muito menos crimes.
A pobreza, então, não é a grande causadora dos crimes e da violência atuais. Se só a pobreza causasse roubos e violência, não haveria político ladrão.
A grande causa da violência provém da falta de fé e de moral.
Hoje, não se crê mais em Deus, nem no céu, nem no inferno.
A TV -- e a escola -- ensinam que só temos esta vida, que a moral é relativa, e que todos somos iguais -- o que é uma grande mentira -- e isso só pode causar revolta.
Quem crê nisso, e vê a vida passar, quem mora num casebre e vê outros gozando esta vida que crêem única, se pergunta por que uns têm tanto e outros pouco, se todos são iguais?
Disso nasce a violência. Crê-se que a felicidade está em ter, em possuir, e não em ser.
Julga-se que ser bom é ser bobo.
Se viemos todos dos macacos, por que alguns têm um galho melhor e mais cômodo que os demais filhos de macaco?
É o ateísmo prático e teórico, é a falta de Fé em Deus, é a descrença que são as causas profundas da violência.
E, para esse ateísmo difuso, contribuiu muito o Vaticano II com seu ecumenismo relativista, pois se todas as religiões podem salvar, pensa o povinho, então tanto faz uma quanto outra.
Ou nenhuma.
Nas igrejas, os