violencia
Arleidimar Ramos dos Santos
Pedagoga
Nos dias atuais, um dos problemas que tem atingido o sistema escolar brasileiro diz respeito à violência e como esta vem ultrapassando os muros de nossas escolas e se alojando nas salas de aulas, onde professores tentam conviver da melhor forma possível com o medo e com a insegurança.
A violência que atinge nossa sociedade invade os lares de nossos alunos através das mais diferentes formas, de maneira tão comum e aceitável que há muito não causa mais estranhamento. Alguns pais, quando percebem o que está acontecendo, não sabem o que fazer, enquanto outros não se dão conta do que ocorre e muitas vezes acabam sendo cúmplices de todo esse processo de massificação da violência.
Pode-se definir violência como sendo "o uso de palavras ou ações que machucam as pessoas. Violência também é o uso abusivo ou injusto do poder, assim como o uso da força que resulta em ferimentos, sofrimento, tortura ou morte" (Maldonado, 1997, p. 9).
Sabe-se que a violência vem de longa data, e é na tentativa de tentar evitá-la e controlá-la que foram apresentados à sociedade valores éticos seguidos de certos modelos de conduta, que visam oferecer uma desejada integridade física e psíquica.
Conforme afirma Chauí (2000, p. 337),
Quando uma cultura e uma sociedade definem o que entendem por mal, crime e vício, circunscrevem aquilo que julgam violência contra um indivíduo ou contra o grupo. Simultaneamente, erguem os valores positivos - o bem e a virtude - como barreiras éticas contra a violência.
Nos tempos modernos, com todo o progresso e o desenvolvimento das sociedades ricas das mais variadas culturas e repleta de muitas diferenças, torna-se fundamental, como propõe Libâneo (2003), que a cultura escolar atue no campo cognitivo e se inclua cada vez mais em toda sua dimensão afetiva, desenvolvendo emoções e sentimentos relacionados ao ambiente escolar ou familiar onde vive o aluno.
Não é por